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sexta-feira, 15 de dezembro de 2000

Santa Maria Crucifixa di Rosa



“Portanto, com o amor tudo sofrerei, 
tudo farei e tudo vencerei.” 
(Santa Maria Crucifixa Di Rosa)
  

No dia 6 de novembro de 1813 em Bréscia, nasce Paula, filha do nobre Clemente Di Rosa e da condessa Camilla Albani de Bergamo. Ainda criança fica órfã de mãe, sendo confiada às religiosas pelo pai. E é nesse ambiente propício à espiritualidade e paz que Paula se sobressai, demonstrando seu caráter piedoso e firme. Aos 17 anos retorna à família, revelando um coração sensível e generoso, e ao mesmo tempo perspicácia e inteligência.
Mesmo vindo de uma família rica, opta por uma vida humilde e de oração, consolidando-se na profissão religiosa, em que assumirá o nome de Maria Crucifixa, e na devoção ao Espírito Santo, à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus.


 Em 1838, surge uma epidemia de cólera e Paula com seu espírito de caridade, assiste e conforta os doentes, iniciando um processo de amadurecimento de sua alma, num serviço incansável de doação. E é nessa mescla de entrega e solidariedade, que Cristo lhe inspira a fundar um instituto religioso. E assim as aspirações foram criando formas e, em 1º de maio de 1840, Paula e suas companheiras dão nome ao sonho: “Servas da Caridade”, que é sinônimo de: servas, empregadas, escravas da caridade, congregação esta que alimenta até hoje os ideais de Paula.


“As almas fortes 
não deixam que os ideais se apaguem 
em esperas inúteis”, era o que dizia.

Em 15 de dezembro de 1855, com 42 anos a alma da Irmã Maria Crucifixa vai ao encontro de Cristo. Houve o processo de beatificação pela Igreja Católica, e em 12 de junho de 1954 é proclamada Santa Maria Crucifixa di Rosa, intercedendo por nós junto a Deus na realização dos milagres.


Que Santa Maria Crucifixa Di Rosa, seja um modelo para nós, através de sua fé, doação e perseverança, revelados pela força da oração. Virtudes essas que todos nós cristãos batizados, devemos ter presentes em nossas vidas, na busca incessante da santidade em meio às fragilidades humanas.

Fonte: http://www.portalimaculada.com/servas-da-caridade/