“Portanto, com o amor tudo sofrerei,
tudo farei e tudo
vencerei.”
(Santa Maria Crucifixa Di Rosa)
No dia 6 de novembro de 1813 em Bréscia, nasce Paula, filha
do nobre Clemente Di Rosa e da condessa Camilla Albani de Bergamo. Ainda
criança fica órfã de mãe, sendo confiada às religiosas pelo pai. E é nesse
ambiente propício à espiritualidade e paz que Paula se sobressai, demonstrando
seu caráter piedoso e firme. Aos 17 anos retorna à família, revelando um
coração sensível e generoso, e ao mesmo tempo perspicácia e inteligência.
Mesmo vindo de uma família rica, opta por uma vida humilde e
de oração, consolidando-se na profissão religiosa, em que assumirá o nome de
Maria Crucifixa, e na devoção ao Espírito Santo, à Eucaristia e ao Sagrado
Coração de Jesus.
Em 1838, surge uma epidemia de cólera e Paula com seu
espírito de caridade, assiste e conforta os doentes, iniciando um processo de
amadurecimento de sua alma, num serviço incansável de doação. E é nessa mescla
de entrega e solidariedade, que Cristo lhe inspira a fundar um instituto
religioso. E assim as aspirações foram criando formas e, em 1º de maio de 1840,
Paula e suas companheiras dão nome ao sonho: “Servas da Caridade”, que é
sinônimo de: servas, empregadas, escravas da caridade, congregação esta que
alimenta até hoje os ideais de Paula.
“As almas fortes
não deixam que os ideais se apaguem
em
esperas inúteis”, era o que dizia.
Em 15 de dezembro de 1855, com 42 anos a alma da Irmã Maria
Crucifixa vai ao encontro de Cristo. Houve o processo de beatificação pela
Igreja Católica, e em 12 de junho de 1954 é proclamada Santa Maria Crucifixa di
Rosa, intercedendo por nós junto a Deus na realização dos milagres.
Que Santa Maria Crucifixa Di Rosa, seja um modelo para nós,
através de sua fé, doação e perseverança, revelados pela força da oração.
Virtudes essas que todos nós cristãos batizados, devemos ter presentes em
nossas vidas, na busca incessante da santidade em meio às fragilidades humanas.
Fonte: http://www.portalimaculada.com/servas-da-caridade/
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