Presbítero e Fundador da Pia Sociedade do Apostolado Católico e da União do Apostolado Católico
Vicente Pallotti nasceu em Roma no dia 21/04/1795.
“A fim de acender o fogo do amor em todos os corações, a divina providência deixou os homens estes meios: orações, obras de serviço Evangélico e todas as demais obras que conduzem a este fim, bem como os meios temporais para isto necessários e adequados”.
“Procura a Deus e irás encontrá-lo Procura-o sempre, irás encontrá-lo em tudo”.
Tinha o dom de prever acontecimentos futuros: previu a eleição do Cardeal Capellari como Papa, com o nome de Pio IX;
Também tinha o dom de ler as consciências e os corações. Quando as pessoas aflitas vinham até ele para pedir-lhe conselhos ou uma luz para suas vidas, antes que elas apresentassem suas dificuldades, ele ia dizendo tudo o que se passava, dando conselhos acertados e apropriados a cada caso.
Visita ao Papa Pio IX
Um dia, foi visitar o Papa Pio IX, já seu velho amigo. O Papa, olhando com carinho para Padre Vicente, lhe perguntou:
-Está contente, Padre Vicente?
E, notando que não estava plenamente feliz, diz a todos:
-Vocês veem. Eu sabia que o Padre Vicente não estaria de modo algum satisfeito. Estar satisfeito é parar no caminho.
Contra a preguiça
“Não sejamos preguiçosos nem dorminhocos, nem entregues ás seduções do mundo”.
Morte
O médico diagnosticou uma pleuresia, doença grave, porque tinha os pulmões bem debilitados. O Padre Vaccari, o sucessor na direção do Apostolado Católico, disse-lhe apreensivo:
- Padre Vicente, se o senhor pedir a Deus que prolongue a sua vida, Ele o escutará. Vicente, olhando-o com muita bondade respondeu-lhe:
-Deixa-me ir para onde Deus me chama.
Era o dia 22 de janeiro de 1850, às 21h45. Padre Vicente partia feliz e rico em merecimentos para a Casa do Pai.]
São Vicente Pallotti e a Devoção Mariana
Grande devoto de Maria Santíssima.
“A devoção a Nossa Senhora consiste antes de tudo em imitar seu filho e dele aprender a imitá-lo. Promoverei com todos os meios a devoção a Maria, minha mais que enamoradíssima Mãe”.
“Quando escrevo ou falo de Nossa Senhora, particularmente na minha pregação, quero dar à Santíssima virgem os títulos mais augustos. Sou indigno de amá-La, mas, pela misericórdia de Deus e os méritos de Jesus Cristo, desejo obter a graça de amá-La e desejo amá-La com o mesmo amor que Deus a ama”.
“Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor. Cantarei eternamente as misericórdias de Maria. Meu Deus e meu Tudo”!
“Maria não é saudada com o título de rainha dos sacerdotes, dos bispos, do Papa, mas com o título de Rainha dos Apóstolos, porque está acima dos apóstolos. Ainda que não possua a jurisdição eclesiástica, concorreu mais que estes na propagação da fé e na dilatação do reino de Jesus Cristo: por isso, cada um no seu estado segundo as suas condições com confiança na graça pode cooperar na propagação da fé e merece o título de apóstolo. Tudo o que fizer para tal fim será apostolado”.
“Nossa padroeira, Maria, poderia vos falar, mais ou menos, o seguinte: ‘Recordai-vos de que o meu Divino Filho vos recompensará no seu reino de glória, por cada pensamento, cada palavra, cada ação e cada pequena coisa com que tiverdes contribuído para a difusão da Santa Fé. Sim, Ele irá até vos coroar por toda a eternidade com a coroa gloriosa de seu apostolado, se, para este fim, fizerdes tudo quanto vos for possível. Decidi-vos a fazer o máximo possível para aumentar os meios adequados para a difusão da Santa Fé, sobretudo, por meio de jejuns e da oração humilde, confiante e perseverante.
Estejai atentos para não esmorecer na decisão.
Meus filhos, se Deus vos fez poderosos sobre esta terra, utilizai, então, este poder para a difusão, a conservação e o reavivamento da Santa Fé.
Sois instruídos?
Contribuí, então, o mais possível com o vosso conhecimento, a fim de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, os mistérios da redenção e a lei do Evangelho se tornem conhecidos.
Sois ricos em bens terrenos?
Utilizai-os, então, tanto quanto puderes, para aumentar os meios para a difusão da fé. Aproveitai sem cessar, com todas as forças, até a vossa morte, tudo quanto vos recomendei e vossa recompensa será grande no reino da glória. Sim, Deus mesmo será vossa recompensa por toda eternidade’”.
Em honra da Mãe de Deus escreve três livrinhos, chamados “Mês de Maio”, dedicados aos sacerdotes, aos religiosos e aos leigos.
“A vida de Jesus Cristo seja a minha vida”.
No dia 22 de janeiro de 1950, Vicente Pallotti é beatificado pelo Papa Pio XII.
No dia 20 de janeiro de 1963, Vicente Pallotti é canonizado pelo Papa João XXIII, na Basílica de São Pedro, em Roma.
Fonte: São Vicente Pallotti – A Caridade de Cristo nos impulsiona – Frei Patrício Sciadini, Ocd – Edições Loyola. Coleção "Os Fundadores", 1995.
http://www.santosebeatoscatolicos.com/2014/01/22-de-janeiro-sao-vicente-pallotti.html